Observando-se que todas as organizações de saúde respeitadas do mundo promovem dietas ricas em carboidratos ricos em fibras e a base de vegetais .(OMS)
As dietas pobres em carboidratos , como A Zona, Dr. Atkins New diet Revolution , Proten Power, The Carbohidrates – Addicts Diet e Sugar-Busters fazem furor. Porque estas dietas são tao atraentes? Talvez simplesmente o fato de seus atores estarem vendendo uma coisa que as pessoas desejam – permissão para comer carne em todas as refeições . As dietas com baixo teor de carboidrato são essencialmente ricas em proteínas e gorduras.
Na verdade, os argumentos que estes autores que vendem a dieta da proteína animal pobre em carboidratos utilizam são contraditórios com as evidencias epidemiológicas mundiais que demonstram claramente que acontece exatamente o contrario . As populações que consomem mais carboidratos complexos (grãos integrais, leguminosas, oleaginosas, e vegetais) apresentam as menores taxas de obesidade e doenças crônicas , e as que consomem as maiores quantidades de proteínas animais e gorduras apresentam as taxas mais elevadas de obesidade e de doenças crônicas. Estudos recentes demonstram que, depois de migrarem para os Estados Unidos, japoneses e mexicanos consomem quantidade bem maior de gordura e menor de carboidratos e fibras do que consumiam anteriormente e que o risco de diabetes, obesidade e doenças cardíacas dessas pessoas aumenta de forma considerável.
As dietas com baixo teor de carboidratos complexos tendem a elevar ao máximo os componentes alimentares mais fortemente associados a doenças crônicas – gordura saturada, colesterol e proteína animal – e a reduzir ao mínimo os componentes alimentares com níveis de proteção comprovadamente mais altos – fibras, fitoquímicos, nutrientes antioxidantes, proteína vegetal e gorduras insaturadas.
Estudos demonstram que as dietas ricas em carboidratos complexos e a base de vegetais , apresentam resultados mais satisfatórios no emagrecimento e manutenção do peso e também na prevenção de doenças crônicas.
Referencias Bibliográficas:
– www.bodyfueling.com/carbophobia.html.
– WWW.worldwash.org;
– USDA Nutrient Database for Standard reference – WWW. Nal.usda.gov/fnic/cgi-bin/nut_search.pl;
– Vegetarian Nutrition Dietary Practice Group da American Diet Association . www.vegetariannutritiondpg.org;
– WHO Grupo de estudos da OMS sobre Dieta, Nutricao e Prevencao de Doencas nao contagiosas. “ Diet Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases.” Relatorio Tecnico 797. Genebra: OMS .
– World Health Organization: www.who.int/;
– Organizacao Pan Americana de Saude – Brasil: www.opas.org.br;
– http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=374
– American Cancer Society: WWW.cancer.org/;
– www.svb.org.br;
– American Cancer Society guidelines on nutrition and physical activity for cancer prevention;
– O Guia Essencial para uma Alimentacao Saudavel e Ecologicamente Correta – 100% Vegetariano, pag 120, Dra Brenda Davis e Dra Vesanto Melina – Ed Cultrix.
– IOM , Isntitute of Medicine of the National Academies;
– Shil ME, O.J., Shike M, Ross Ac., Modern Nutrition in helath and disease. Baltimore: William & Wilkins: 1999;
– Barr, S.I an TM broughton, relative weight, weight losseforts and nutrients intakes among health- conscious vegetarian, past vegetarian and nonvegetarian womens ages 18 to 50. J AM coll Nutr, 2000. 19(6) p. 781-8